#10 Uma paixão que vai das quadras à carreira
Descubra o que podemos aprender com os universitários-atletas
Olá, aqui é a Ana.
Aqui estou mais uma terça-feira na sua caixa de entrada ✉️
Mas, hoje com um saborzinho especial, pois chegamos a nossa DÉCIMA EDIÇÃO 🎉🎉
Por aqui já falamos sobre diversos temas para te ajudar a construir uma jornada de sucesso, como por exemplo inteligência emocional, como driblar a falta de experiência profissional, como acelerar seu crescimento e sua carreira.
E como essa news é escrita para VOCÊ, nada melhor do que comemorar nossa décima edição trazendo um tema enviado por vocês através deste formulário 😉
E psiu, se você tem uma sugestão ou quer ver uma temática específica por aqui, basta clicar aqui e contar pra gente.
E o tema sugerido por você foi: as experiências únicas de jovens universitários que são atletas.
A vida de um universitário-atleta está longe de ser tranquila…
A gestão do tempo para garantir 100% de aproveitamento em uma universidade por si só já não é fácil. Agora imagina gerir uma rotina de estudos, agenda de provas e trabalhos acadêmicos, com o tempo para treinamentos e campeonatos. Parece muito, não é mesmo? 🤯
E essa rotina está longe de ser incomum. Exemplos disso, são os mais de 4 mil atletas que participaram dos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), em 2022.
E convenhamos que vitórias que podem ser obtidas por meio do esporte vão muito além de pódios e medalhas. Dedicar-se à rotina de uma atividade esportiva e desenvolver estratégias visando bons resultados em competições é algo que pode resultar em benefício muito maior do que o de superar adversários: permite ao indivíduo superar a si mesmo.
Mas, o que podemos aprender com esses jovens atletas?
1. Resiliência diante de desafios
Estudantes-atletas enfrentam uma série de desafios em suas jornadas, como lesões, expectativas acadêmicas e pressões competitivas. No entanto, eles demonstram resiliência extraordinária ao persistirem em suas paixões esportivas e prioridades acadêmicas.
(Maria Eduarda Tendero, atleta do judô e participante dos Universitários Brasileiros (JUBs). - Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Um ótimo exemplo é a judoca e professora de defesa pessoal, Maria Eduarda Tendero, de 22 anos, que não obteve, no JUBs de 2022, resultado tão bom quanto em outras competições – entre elas a terceira colocação conquistada há poucos anos na Copa Rio Internacional.
Lidar com a frustração, segundo ela, é algo que a torna cada vez mais preparada para enfrentar problemas. “O judô sempre me ajudou a ser resiliente. É muito útil para o meu psicológico, ensinando que há sempre um dia após o outro, e que existe muita coisa boa além do pódio”.
2. Lidar com obstáculos
Lidar com os obstáculos do dia a dia é a especialidade dos praticantes de um esporte que lutou por décadas para ser reconhecido, e hoje é uma das modalidades no JUBs e até nos Jogos Olímpicos: o skate.
(Gabriel Miranda, atleta do skate e participante dos Universitários Brasileiros (JUBs). - Marcelo Camargo/Agência Brasil)
“Não é à toa que, na modalidade Street, os elementos da pista, onde temos de fazer as manobras, chamam-se obstáculos”, explica Gabriel Miranda, 22, estudante do 5º semestre de história na Universidade Federal do Amapá (Unifap), para a Agência Brasil.
3. Trabalho em equipe e liderança:
Fazer parte de um time universitário proporciona aos estudantes-atletas uma rica experiência em trabalho em equipe e liderança.
Tudo requer, “muita força, equilíbrio, flexibilidade e trabalho em conjunto”, segundo o atleta e treinador da equipe da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Willy Dirita, para a Agência Brasil.
(Willy Dirita, atleta de cheerleading e participante dos Universitários Brasileiros (JUBs). - Marcelo Camargo/Agência Brasil)
O cheerleading, prática esportiva bastante difundida por meio dos filmes norte-americanos, com seus “líderes de torcida” fazendo coreografias e movimentos que misturam ginástica artística, dança, circo, acrobacia, elevação, lançamento e movimentos de solo, é uma das modalidades dos jogos.
O gosto pelo “cheer” o fez trocar o curso de engenharia, iniciado em 2015 “estimulado pela família”, pelo de educação física, em 2018, três anos após iniciar na modalidade. E assim como o Willy, vários outros jovens descobrem vocações através do esporte.
PARA SABER MAIS:
⚽ Fique por dentro de todas as notícias e novidades dos esportes universitários, no site da Confederação Brasileira do Desporto Universitário.
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“É claro que o talento é o cartão de visitas, mas quantas pessoas de talento não realizam seu potencial?”, diz Bernardo Rocha de Rezende, o Bernardinho, que faz parte do pequeno rol de personalidades brasileiras cujo alcance dispensa sobrenomes.
Essa é a grande preocupação de quem acompanha talentos, continua ele, exemplificando seu ponto com uma história pessoal sobre seu primeiro treinador. Para realmente explorar seu potencial, opina, é preciso ter determinação, vontade e capacidade de superação.
Suas lições de liderança, gestão de equipe e motivação são facilmente transportadas das quadras para o mundo empresarial (até por ele próprio, que também é empreendedor).
Veja entrevista na íntegra, gravada pelo Na Prática em um evento do Instituto ProA – que apoia a inserção de jovens no mercado de trabalho –, em que ele compartilha o que considera seus aprendizados mais importantes com quem está iniciando a carreira.
E aí, preparado(a) para dar seu melhor em campo?
E por aqui me despeço de mais uma edição da nossa news.
Mas, me diz, gostou? Então, não esqueça de deixar sua avaliação para sabermos o que você achou, ok?
Te vejo na próxima terça-feira.
Um abraço da Ana.